quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O santo bateu

Salvei aquela tua foto que tu me mando e não me pergunte o porquê. Vivo te cuidando aqui de longe e te querendo mais perto e também não sei o porquê. A gente se fechou tão bem que teus braços grandes parecem tão pequenos dentro do nosso abraço. Dormir do teu lado e acordar no teu peito foi um pouco assustador mas juro que não queria te ver indo embora.
A noite foi pequena e como se não bastasse o sábado, passamos o domingo todo deitados vendo filme sem notar que a hora passava.
O teu beijo calminho e teu toque sútil me causam arrepio até agora quando me lembro. Eu fingia que dormia e te observava me observando e isso me deixava constrangida. Teu carinho no meu cabelo e teus beijos no meu pescoço me levavam de um extremo ao outro e eu não via a hora de me entregar para as tuas provocações.
Não sei explicar o que acontecia com o meu corpo mas aquilo me arrepia da cabeça aos pés de um jeito nunca visto. Me sentia confortável te sentindo e cada vez que me puxava mais pra perto era como se uma corrente elétrica passasse por mim e eu quisesse me jogar dentro dos teus braços. E que braços!!
Percorria a mão pelo teu corpo e cada detalhezinho me enlouquecia. Cada parte de ti me deixava com mais vontade de ser tua e não tive como fugir, me entreguei. Me entreguei de corpo e juro que estou me segurando para que o coração não vá junto. É diferente o que ta acontecendo e me controlo para que as coisas não fujam do meu controle. Mas confesso que não vejo a hora de ser nós dois mais umas tantas vezes. / a.v

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