terça-feira, 15 de abril de 2014

Permita-se


Me desculpa os que sempre perdoam. Mas eu não nasci pra fazer papel de boba. A gente até releva uma ou duas pisadas na bola, mas não da pra fechar os olhos pra realidade. As coisas estão explícitas de tal forma que até quem não enxerga, percebe. Quanto mais chances uma pessoa tem, mais ela quer te-las. Se o tempo já passou, o respeito já passou, a confiança já passou, subentende-se que logo o sentimento também vai passar. A necessidade sempre vem, o não querer se desacomodar da zona sempre aparece, mas e o amor próprio, quando chega? Acredito que ele demore, que ele esteja maquiado com o "só mais uma vez" e abraçado no "é a última", mas não pode, de forma alguma estar colado no "tentar de novo, de novo". O novo só vai existir se você se permitir, se libertar e se desprender. E eu acredito que as pessoas sempre voltam, mas ninguém faz voltar o que ainda não foi. Go, go!

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