domingo, 21 de outubro de 2012

E eu tava sem nada pra fazer.. Por que não ligar pro canalha?! Pois é, e foi isso que eu fiz. Aquele que eu acho que sou perdidamente apaixonada ta me passando a impressão de um simples passa-tempo. Alguém que eu possa me refugiar, ter pra onde correr e em quem pensar. Que está sempre a minha disposição, digamos. Quando ele estava chegando meu coração -como de costume- parecia que ia sair pela boca, meu sorriso foi de ponta-a-ponta e meus olhos transpareceram ansiedade, me dando mais certeza de que era ele que estremecia e abalava meu corpo por inteiro. Porém essa certeza se embaralhou logo nos primeiros segundo em que nossas bocas se encostavam. Não era mais a mesma coisa pra mim. E passou a ser a mesma coisa que sempre foi pra ele. Normal, comum e fraco. Não tinha o mesmo gosto, nem a mesma intensidade... da minha parte. Porque as pegadas e os carinhos que ele fazia eram e sempre foram as mesmas. Talvez tenha sido esse o problema; eu já estar acostumada e não mais satisfeita dessa nossas mesmice. Ou quem sabe, pra solucionar de vez nosso caso eu tenha caído na real e acordado daquele encanto que ele tinha sobre todos os meus sentidos. Acredito, que eu misturei ou confundi paixão com vaidade. Na verdade eu nunca gostei mesmo dele, mas sempre tive a obrigação de te-lo quando eu quisesse. / a.v

Um comentário:

  1. Me identifiquei um pouco, odeio quando os sentimentos que eram para ser quentes esfriam, perde a graça.

    Beijos
    http://shakespearementiu.blogspot.com.br/

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